Quais critérios do governo de SP para reabrir comércio no estado - Ecoo

Quais critérios do governo de SP para reabrir comércio no estado

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O governo de São Paulo informou nesta terça-feira, 12, quais serão os critérios utilizados para a possível reabertura do comércio do estado após o fim da quarentena decorrente da pandemia. O período de isolamento social foi prorrogado até o dia 31 de maio.

Segundo o governo, a possibilidade da reabertura dos estabelecimentos comerciais só ocorrerá se houver 14 dias seguidos da diminuição de novos casos da covid-19 e taxa de ocupação de UTIs em 60%.

O coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus no Estado, Dimas Covas, disse que a capacidade de atendimento do sistema de saúde é o critério mais importante para a decisão em relação ao comércio.

Crédito: Rovena Rosa/Agência BrasilMovimento no Viaduto do Chá durante a quarentena

Covid-19 no estado

O estado de São Paulo já contabiliza 3.949 óbitos pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. O número de casos confirmados subiu para 47.711 em todo o estado. As informações são de Elaine Patricia Cruz, repórter da Agência Brasil.

Segundo o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, há 3.720 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, além de 5.815 internados em enfermarias.

A taxa de ocupação nas UTIs em todo o estado é de 69,1%, enquanto na Grande São Paulo  está em 85,7%. A taxa de ocupação, segundo o secretário, apresentou uma leve queda, em razão da entrada de novos leitos no sistema. Mais leitos devem ser acrescentados ao sistema nas próximas semanas, informou o secretário.

O estado não contabiliza a quantidade de ocupação em todos os leitos privados de São Paulo. Mas, segundo Germann, nos hospitais privados monitorados pela secretaria, a ocupação dos leitos de UTI já está muito próxima ao que é verificado nos hospitais públicos.



Isolamento

A taxa de isolamento no estado de São Paulo voltou ontem, 11, a ficar abaixo dos 55%, valor considerado satisfatório pelo governo de São Paulo para diminuir a propagação do novo coronavírus e evitar um colapso nos hospitais. A taxa de isolamento registrou apenas 48% nesta segunda, bem abaixo do ideal, acima de 70%.

Segundo Dimas Covas, se a taxa de ocupação de leitos de UTI ficar próxima a um colapso, o Centro de Contingência poderá indicar ao governo paulista a necessidade da decretação de lockdown, tipo de medida mais radical imposta por governos, que proíbe o deslocamento das pessoas, com aplicação de multas ou prisões. “A capacidade de atendimento do sistema de saúde é que determina a necessidade ou não do lockdown. Isso variou muito entre países. Mas sempre que a taxa de ocupação de leitos disponíveis se aproxima de 100%, você tem que avaliar essa necessidade”, alertou.

Interior

Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, o novo coronavírus tem se propagado com muita velocidade pelo interior do estado. Ele voltou a dizer hoje, 12, que, se continuar nesse ritmo, até o final do mês de maio todas as 645 cidades do estado terão casos confirmados da doença.

“O número de casos cresceu quase 100% ao longo dos últimos 11 dias, ou seja, dobrou o número de casos no interior do estado. Tivemos, na última semana de abril, uma aceleração de 40 novas cidades com casos de coronavírus. E, na primeira semana de maio, já tivemos a incidência de 85 novas cidades”, disse.

Entre todas as cidades do estado, 177 já apresentam óbitos. E todas as cidades do estado que têm população acima de 70 mil habitantes já registram ao menos um caso do novo coronavírus. “E esse número já tem avançado para cidades com menos de 70 mil habitantes”, disse.

Presídios

De acordo com o secretário estadual da saúde, Henrique Germann, oito detentos de presídios paulistas já morreram por causa do novo coronavírus. Há ainda 74 presos com suspeita de estarem infectados e que estão em isolamento. A doença foi confirmada em 117 detentos. Dos 202 servidores do sistema penitenciário que fizeram testes, 28 foram confirmados, e sete morreram por causa da covid-19.

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