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Portal Ecoera – Tendências de consumo consciente em 2020

Segundo estudo da Hibou e Yellow Zebra o consumidor brasileiro está assumindo preocupações com o meio ambiente e com o bem estar do próximo. Nessa pesquisa são identificadas 7 tendências da área de saúde, bem-estar e meio ambiente, nas quais as marcas precisam concentrar seus esforços, pois são nelas que o consumidor está realmente prestando atenção em 2020. 

“A era digital transformou nossos hábitos e o conhecimento se transformou em poder ditando a forma como consumimos. A geração mais nova traz altas expectativas e exigências para o mercado, que tem que reagir rápido para atendê-las gerando um ritmo bem mais acelerado de mudanças e inovações”, alerta. 

A seguir, as 7 tendências de consumo em qualidade de vida, saúde e ambiente dos brasileiros em 2020: 

Slow Beauty

A indústria cosmética passa por uma grande transformação, produzindo produtos com ingrediente veganos, naturais e livres de testes em animais. O olhar para insumos naturais do Brasil também aumentou e atingiu a maioria dos consumidores, mais preocupados com a escolha. O mercado está altamente propício para entrada de novas marcas, inclusive que já nascem com esse posicionamento.

Beleza Nacional

O consumidor brasileiro finalmente está no topo. Seus interesses e necessidades se tornaram foco das marcas. Produtos para cabelos crespos e cacheados, maquiagem para todos os diferentes tons de pele encontrados na população brasileira surgem em variadas opções – algo que, assustadoramente, não existia no país apesar das características da maioria da população.

Flexitarianos 

Antes filosofia de vida, o vegetarianismo hoje virou hábito alimentar do brasileiro. De 2012 para cá, a população que se considera vegetariana aumentou 75%. Pesquisas apontam que a decisão vai além do preço alto da carne, e tem a ver com possíveis efeitos nocivos desses alimentos. Com o crescimento da população como um todo, alimentar o mundo vai ser mais difícil, por isso, a agricultura e a agropecuária terão que se tornar mais eficientes. Enquanto isso, marcas alternativas entram no mercado da alimentação, como a Fazenda Futuro, e marcas conhecidas apostam no nicho, como por exemplo, o McDonald’s, Seara, Burger King e Pão de Açúcar. 

Alimentação Saudável 

Pesquisa In.Site/Hibou mostra que 67% dos brasileiros consideram possuírem alimentação saudável, porém sabem que precisam melhorar ainda mais. 41% pretendem reduzir o consumo de café e 47% quer trocar o pão por outras opções. Enquanto isso, dessa vez segundo a Nielsen, 55% da população já reduziu consumo de sal, gordura e açúcar na alimentação. Com isso, snacks saudáveis, empresas de marmitas saudáveis e opções fracionadas de comida ganham espaço e crescem rapidamente no mercado brasileiro. 

Superalimentos 

Assim como na moda, de tempos em tempos surgem os superalimentos que ganham destaque e viram tendência. O açaí, há cerca de dez anos, foi o primeiro alimento a ganhar esse nome. Para 2020 temos: Coco 2.0, Açafrão, Couve-flor e Couve-Kale. Com isso o mercado passa a olhar com maior interesse para leguminosas. 

Canabidiol

A comunidade médica e população ficaram agitados pela notícia ao final do ano passado, da liberação pela ANVISA da venda de produtos que contêm derivados da cannabis sativa. Fabricantes estrangeiros do medicamento e investidores estão de olho no Brasil, com 3 milhões de pacientes e potencial estimado em R﹩4,5 bilhões. Até então, a forma de empreender na área era intermediando importações. O cenário vai mudar radicalmente! A eventual liberação do plantio da maconha no Brasil reduziria o preço da matéria prima mexendo no mercado.

Esporte para todos 

A indústria fitness também passou por uma revolução e entra em uma nova seara cheia de oportunidades. A prática de exercícios deixa de ser elitista e reservada ao ambiente típico das academias, para ganhar novos formatos e se tornarem acessíveis financeiramente a todos os públicos. Empresas criaram benefícios ligados ao esporte, marcas de comida se associam a redes de academias e novos modelos de negócio encontram um mercado ávido pela prática de exercícios em novos formatos.

por Desiree Hamuche Montes

Fonte

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